sexta-feira, 20 de novembro de 2015


O que nos torna Familia é o Amor
 
 
 
Hoje é o Dia do Pijama... espectacular.
 
 
 
Na escola do M. participam na actividade do Mundos de Vida ora vejam:
 e  por isso há dias que vinhamos preparando o momento culminando hoje com a entrega do mealheiro e o facto de deixarmos no portão de nossa casa um puxador de porta que dizia orgulhosamente: "Somos uma familia Pijama"
 
Este projecto acaba por relembrar, um dos direitos mais fundamentais de todas as crianças, que é ter uma familia. E familia não são os laços de parentesco, são os laços afectivos também, porque há muitas pessoas na minha vida que não tendo um laço familiar comigo são minha familia, ocupam no meu coração um lugar quentinho e especial.
 
Muitas vezes dizemos e ouvimos dizer que o Amor não tem raça, sexo, idade, fronteira, mas tem...criam-se ideias, preconceitos e juizos de valores do outro, sem valorizar aquilo que realmente importa.
 
Então e duas pessoas do mesmo sexo não poderiam adoptar? Não...até hoje.
 
Era o puritanismo de sempre e mais do mesmo, porque coitadinhas das crianças que ficavam confusas e baralhadas... eu pessoalmente acho que só se fosse com o Amor que passariam a receber...
 
Qual é melhor um lar ou um orfanato ou instituição? E não está aqui em causa o papel da instituição, que muitas vezes fazem o que podem e o que não podem.
 
O Amor seja de onde for, seja com quem for é o que de melhor um ser humano tem para dar e receber, se isto for traduzido para uma criança, então, os nossos mundos ganham outra vida.
 
Saber que hoje a Assembleia da Republica do MEU PAÍS aprovou esta lei é fazer-me acreditar no futuro, é aperceber-me que afinal isto é capaz de melhorar.
 
Logo poderei falar com os meus filhos daquilo que hoje mudou, de como agora o Amor não tem de ser escondido ou disfarçado, e de como certamente mais crianças vão sorrir e aprender que o que nos torna familia é o Amor.
 
Afinal há esperança... e com jeitinho se calhar até vai lá... 
 
 



quarta-feira, 18 de novembro de 2015



 
Em silêncio também se diz muito.
 
 
Estive estes dias em silêncio aqui no blog, comigo mesma e com o mundo.Como referi aqui, há pouquissimo tempo estive mais uma vez em Paris, é uma cidade maravilhosa, que para mim é especial por razões pessoais.E talvez por isso me tenha magoado fundo o que aconteceu.
 
Mas pior que essa minha mágoa , é a mágoa que sinto na Humanidade e durante dias a única pergunta que faço é como é possivel tanto ódio? Matar à queima roupa, sem dó nem piedade.
 
Eu também vou a restaurantes, também frequento esplanadas e vou a concertos e tenho uma vida normalissima como todas aquelas pessoas.
 
Passaram cinco dias, a guerra continua de um lado e de outro. A morte de alguém não pode ser amenizada com a morte de um outro alguém, não é assim  que deve ser.
 
Dizem que a História é ciclica que se repete de x em x anos, pois eu espero pelo tempo em que o Homem seja o centro.
 
Lembram-se da imagem que representava o Humanismo?
 
 
Não que seja uma corrente perfeita, mas que o homem deve certamente ver-se mais no centro como o principal impulsionador do mundo. Sempre que na História o Homem se troca por um outro tema, seja ele religião, politica, economia ... o mundo enlouquece.
 
Sempre que um islâmico põe a Religião no centro, acontece o pior em qualquer lado do mundo ou com eles próprios ao tornarem-se bombistas.
 
Sempre que o dinheiro o seu valor e a sua ganância estão no centro, as crises instalam-se e a pobreza floresce.
 
Sempre que a Politica está no centro, o poder cresce e crescem também os regimes totalitários e absolutistas.
 
Se o Homem acupar o centro, poderá olhar para o outro como semelhante, poderá entendê-lo, compreendê-lo e julgar menos.
 
O que aconteceu em Paris foi mau, mas vai certamente voltar a acontecer lá ou em outra cidade, e muito sinceramente não é com a caça às bruxas que se resolve o problema do Estado Islâmico.
 
As televisões estão há dias a transmitir incessantemente informações, muitas delas provávelmente não são fidedignas, mas tudo para mostrar que vão "caçar" os maus ;mas afinal quem são os maus?
 
Estaremos a combater o Estado Islâmico ou a cooperar com eles usando os mesmos métodos?

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quinta-feira, 12 de novembro de 2015


Ler Sempre...nem que sejam os rótulos dos detergentes.
 
 
 
Na minha infância sempre me foi incutido o gosto pela leitura, sempre tive à disposição vários livros e lembro-me que já maior durante as férias grandes guardava dinheiro para ir à feira do livro na cidade onde passavamos férias para comprar, e ia aos alfarrabistas para que o dinheiro rendesse ainda mais livros. Quando casei a saga dos livros continuou e de tal modo, que um dos motivos para não guardar o carro na garagem , é porque a transformei na minha biblioteca, onde guardo todos os livros, agora também o dos meus filhos, e já são alguns.
 
Quando fui mãe tive sempre como permissa passar esse gosto imenso pela leitura e pelos livros. Cada um dos meus filhos, com 10 e 3 anos, têm já uma colecção considerável e desde muito cedo o meu filho mais velho pediu para aprender a ler e assim foi, quando ingressou na escola lia com fluidez tal, que a professora pedia sempre que o fizesse pela entoação que dava aos textos. Agora volto  a passar pelo mesmo processo com o mais novo. Leio-lhe uma história todos os dias à noite, mas isso já não lhe chega e um dia dissse: -Mamã ensina-me a ler! - desejo que já repetiu na escola à Titisu.
Já foi encomendado o livro que julgo ser o mais adequado e por isso mais dia menos dia teremos mais um leitor cá em casa.
 
Este amor aos livros custa-me caro, porque é muito caro ler em Portugal; não há uma politica de incentivo à leitura, há um plano nacional de leitura mas para o cumprir é necessário gastar.
 
Eu sei que podemos sempre ir a bibliotecas, fazer trocas... mas na minha casa o amor aos livros é maior que tudo por isso os livros são nosso, não se rasgam, não se dobram , não se riscam, são tratados como tesouro maior da sabedoria. São neles que muitas vezes viajamos, rimos, imaginamos, muitas vezes choro, os meus filhos vivem aventuras sem fim. No final de cada livro ficamos com um bocadinho que ajudará a contruir-nos e se tivermos duvidas voltamos a ler e reler todas as páginas.
 
Uma promessa feita foi a de que mal saia o Euromilhões vamos comprar uma livraria para podermos ler tudo...mas mesmo tudo até ao fim.
 
Quando estava a ensaiar as primeiras leituras na escola primária, o conselho da minha professora era sempre para ler, ler tudo nem que sejam os rótulos dos detergentes.
 
É das frases que mais recordo da minha infância.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 10 de novembro de 2015


A Excepção deveria ser a regra

Fui educada na escola tradicional , nessa altura as crianças iam para a escola ainda sem saber ler, algumas já reconheciam as vogais e os numeros até 10, mas era só.

Com lingua de fora e uma força atroz no lápis lá calcávamos os tracejados e uníamos pontos que se transformavam em letras, isto foi a minha escola!

A escola primária do meu coração das quais tenho boas recordações, onde nunca senti pressão ou pressa por aprender. Os recreios eram grandes, esticavam-se as horas de brincadeiras para depois voltarmos e recomeçarmos as letras.

Hoje enviaram-me este texto http://paraveromundoliterariamente.blogspot.pt/2015/11/o-crime-de-dar-aulas-ou-de-adeus-ao-seu.html, que pertence a um blog novinho e que adorei.

E á medida que lia o texto, chorei, não que o texto seja triste, mas porque me apercebo cada vez mais que a minha escola morreu, os conceitos são diferentes, há hoje uma urgência em aprender tudo antes do tempo , em chegar e ser o melhor , em correr desenfreado para atingir resultados e objectivos tidos como de excelência. E onde fica o ser humano? O aluno curioso e audaz que pergunta,indaga, investiga e sente que há tanto a aprender?

A Escola da Ponte é a excepção, quando devia ser a regra.

O que me interessa a mim que o meu filho aprenda fracções na primária, se nunca teve contacto na escola com outras formas de pensar mais profundas, mais capacitantes para o próprio ser humano?

O que me interessa a mim que o meu filho esteja sentado horas a aprender uma matéria, se depois a escola não lhe mostra a aplicação desses conceitos no mundo real?

Tenho dois filhos, em ambos os casos não foram a uma creche ou infántário tradicional, aliás o mais velho foi mas durou apenas dois meses, por incompatibilidade "ideológica" com o mundo da educadora :), em ambos os casos frequentaram  ( o mais novo ainda frequenta ) este sitio  http://acasadatitisu.blogspot.pt/ . Sou suspeita, mas ali há respeito pela criança, há mimo, há carinho e por isso é o mais parecido com uma extensão de mim.

E depois quando o mais novo tiver de ir para a escola? Provavelmente vai para o ensino tradicional, porque estas excepções como a A Ponte são longe para o poder levar.Mas a execpçãp deveria ser a regra para todos. A escola deve espicaçar a curiosidade e tratar cada um como único e especial, porque cada um de nós trás sabedoria, mas também tem sede de conhecimento e essa dicotomia só funciona se a escola for iluminada.

 

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015


 
Diz que é uma especie de Natal
 
 

Estamos a 53 dias da minha festa preferida, o NATAL e já tudo se encontra enfeitado e devidamente engalanado para essa altura.
 
Adoro tudo que seja trabalhos manuais e labores, e já estou a preparar há algum tempo os presentes de natal. Este ano dividi os presentes em dois grupos: os masculinos e os femininos, ainda não posso revelar o que são para que não se descobra antes do tempo...
 
Mas este final de semana para completar a azáfama da preparação tive ainda de fazer uma bonita boneca de pano para um bébé fofissimo que vai nascer esta semana na minha familia.

A inspiração veio daqui:


Tutorial:

A minha ficou mais moreninha e ligeiramente maior, para completar ( não se esta também tem ) juntei no enchimento 1 guizo e um pequeno saquinho com cheiro de alfazema.

Ficou a coisa mais linda da mamã :) 

E agora toca a continuar, para o Natal...

sexta-feira, 6 de novembro de 2015



Ontem chego a casa e a conversa desenrola-se assim:

 - Então M. tiveste saudades minhas?
 - Sim , muitas.
    ( Mil beijinhos repenicados)
 - Então amanhã vais comigo para a empresa.
 - Não posso.
 - Porquê?
 - Porque ainda não sou trabalhadeiro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

 
Também quero um aumento a triplicar.
 
 
A seguir a este post vou desligar o computador e dedicar-me ao crime, é uma decisão de final de ano!
 
O segredo parece ser roubar meio mundo e o Estado, deixar bastante gente lesada, aceitar com dignidade uma prisão domiciliária mas aí já na minha nova mansão e não no pardieiro onde moro actualmente.
 
Depois, é lógico que vão-me arrestar bens que comprei com esse dinheiro,mas paciência...até porque, a curto prazo afinal uma qualquer leitura transvesal a uns documentos, vão concluir que o lesado sou eu e que até saí prejudicado do meu próprio crime.  A pensão que eu ganho é miserável e só por isso sou merecedor de um aumento a triplicar com direito a retroactivos, da já choruda pensão que eu tinha à custa dos roubos que fiz!
 
BRILHANTE! EXTRAORDINÁRIO!  BRAVO... BRAVO...PALMAS PARA MIM... e já agora para o Dr. Ricardo Salgado meu guru e mentor nestas coisas!
 
Se todo este meu plano se realizar, e eu acredito que em Portugal será facilimo, uma das minhas primeiras medidas é construir um busto do Dr. para o hall de entrada da minha mansão milionária.




Deixo aqui um repto aos irmãos metralha: "Vocês são uns fracos, aprendam com quem sabe do assunto."

quarta-feira, 4 de novembro de 2015


Reviver os anos 80

Quando alguém me diz que nasceu em 80 , isso para mim é ser uma pessoa ainda nova, aí para os seus vinte e poucos anos. Ora se prestarmos mais atenção vemos que quem nasceu em 80, tem hoje 35 anos, a idade da minha irmã mais nova;  SOCORRO !!!!!!na minha cabeça nenhuma de nós passou a barreira dos 30.
 
Por isso quando assisto a programas de televisão, em que os concorrentes dizem que nasceram em 1983, isso para mim é ter 20 anos e se nasceram em 93 na minha cabeça têm aí uns 12 anos.
 
Isto tudo para explicar que esta semana tive o choque da minha vida.
 
Fui às compras ao Pingo Doce e começo a ver umas embalagens como eu me recordava que eram há uns tempos atrás, e achei muito divertido aquele regresso ás origens... até me aperceber que estavamos a falar  da década de 80, aquela década que para mim foi ontem estava retratada como se fosse algo histórico.
 
Espreitem lá aqui:

http://pdflipbook.pingodoce.pt/flipbook/Folheto_semana45_seg2%263_2015_Flipbook/mobile/index.html

Passado o susto inicial, digam lá se não é engraçado!Eu até fiz umas comprinhas bem ao estilo 80.

E posto isto, fico a mentalizar-me que o tempo corre...e muito.






terça-feira, 3 de novembro de 2015



Paris...Oui c´est moi!
 
Em meados do mês passado fui a Paris. Não foi uma viagem romântica, tipo cutchi, cutchi...foi mais uma viagem de amigas , sem filhos, sem maridos, só gajas soltas nos Champs Elyssé!
 
ADOREI como sempre! Não foi a primeira vez em Paris, mas foi a primeira deste género..e como Paris continua maravilhosa...perco-me nas margens do Sena, do Louvre até Notre Dame a admirar as telas tão giras que vendem nas pequenas casinhas verdes... os aluquetes presos e que para mim são cada vez mais e mais e desta vez até vi um casal que com um beijo atirou a chave ao Sena. Cést L´Amour...
 
Mas também foi tempo de descobrir novos recantos, nunca tinha estado na rua Mouffetard, e passei por lá ao inicio da noite e foi aí que comi os crepes mais deliciosos de todos os tempos.
Chamava-se La Petit Bretonne, no nº. 48 e eram realmente qualquer coisa de maravilhoso. Se passarem, por favor entrem!
 
 
 
O meu crepe salgado era com recheio de queijo, fiambre e espinafre, e em cima a coroar aquela delicia um ovo estrelado. Não satisfeita e garantidamente com mais olhos que barriga, pedi um crepe Nutella... sabem o que é aquele chocolate a derreter na boca depois de cada garfada? ... já estou com fome...
No final já não conseguiamos caminhar, por isso o mais acertado é dizer que rebolamos até ao hotel.
 
 
 


 
 O tempo foi muito pouco, mas conseguimos ver aqueles sitios mais emblemáticos da cidade e para quem nunca lá tinha estado, ver in loco as filas intermináveis para cada um dos monumentos a visitar era inacreditável... uma loucura.

Aqui ficam algumas fotos para mais tarde recordar e ter saudade, que também faz parte quando a companhia é boa.




 






 
 
 
 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

 
O Mundo onde eu moro é Cor De Rosa ...


Já tenho idade para não acreditar em fadas, mas acredito...
Para não acreditar no Pai Natal, mas acredito...
Para não acreditar no amor eterno, mas acredito
E para não acreditar em tantas outras coisas, mas acredito... piamente todos os dias.

E isso faz toda a diferença, faz o meu mundo melhor, faz com que eu more num Mundo Cor De Rosa!

E mesmo que por vezes alguém suje esse meu mundo com outras cores... eu apago e volto a pintar de cor de rosa!
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Por isso este ano vou pintar também o mundo de alguém com esta magnifica cor:

Anjinhos de Natal - Anjos que ajudam anjos


Sweet Kiss